sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Prêmio para professor

03/01/2009 01:41:00
O Dia On Line
Somadas, bônus por metas e área de risco podem ultrapassar 50%
Amanda Pinheiro Rio -

Apesar da escassez de verba este ano preocupar os novos secretários municipais, Cláudia Costin, da Educação, afirmou que os professores que trabalham em área de risco deverão receber bônus de 40% sobre o salário, além dos 10% do adicional de localidade já pagos atualmente. Outra medida para incentivar o desempenho em sala de aula será o pagamento de bônus por produtividade. Aqueles que atingirem a meta de alfabetização estipulada pela secretaria receberão gratificação entre 10% e 15% do salário no fim do ano. Mais: se esses profissionais trabalharem em áreas de risco, sua gratificação pode crescer mais 40%. Os percentuais estão em estudo. Com os adicionais e bônus, os pisos do magistério, que variam entre R$ 785 a R$ 981, poderão chegar a R$ 1.600. “Seremos muito criteriosos com cada centavo gasto. A gratificação faz parte das prioridades”, disse a secretária, que prometeu empossar concursados que não foram chamados. As metas de avaliação ainda serão definidas, mas Cláudia Costin adiantou que os critérios adotados serão o número de alunos aprovados, queda na evasão e assimilação do conteúdo. Das 1.600 escolas e 300 creches do município, 10% delas (190) estão nessas áreas. De acordo com o Instituto Pereira Passos (IPP), as unidades estão em seis bairros: Penha, Ramos, Ilha do Governador, Pavuna, Anchieta e Méier. DEVASSA NOS CONTRATOS DE EDUCAÇÃOA pedido do chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Teixeira, a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, determinou uma devassa nos contratos de merenda, transporte escolar e de todos os outros serviços de empresas privadas contratados durante a gestão de Cesar Maia. Os gastos com a alimentação dos alunos no penúltimo ano de governo do ex-prefeito democrata foram os mais criticados nas auditorias do Tribunal de Contas do Município (TCM). Educação e Saúde, no entanto, foram poupados da ordem de reduzir em 20% os custos contratuais, conforme orientação da Casa Civil, mas não estão livres da revisão. “Somos a maior rede municipal escolar da América Latina. São contratos de valores muito altos, por isso teremos o maior cuidado ao analisá-los”, explicou a secretária Cláudia Costin.

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