domingo, 15 de março de 2009

Senado adia votação de projeto sobre cotas sociais e raciais em universidades pública

Portal Aprendiz, 12/03/2009

Mesmo com o protesto de estudantes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado adiou a votação do projeto que estabelece cotas sociais e raciais nas universidades públicas. Na semana que vem será feita uma audiência pública para discutir o assunto. A proposta, já aprovada na Câmara, enfrenta divergências no Senado. O presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), acha a proposta confusa e já se colocou a favor apenas da cota social e não da racial. Segundo ele, é preciso beneficiar alunos carentes, independente de raça. O texto, já aprovado na Câmara, determina que 50% das vagas nas universidades sejam reservadas a alunos de escolas públicas. Metade dessas vagas deverá ser distribuída de acordo com critérios raciais e estabelecida proporcionalmente à distribuição populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A outra metade será distribuída conforme a renda familiar per capita, menor que um salário mínimo e meio. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que é favorável à proposta elaborada pelo Executivo, e já modificada no Congresso, e que é semelhante ao ProUni: beneficia o egresso da escola pública com distribuição proporcional das vagas. "Mas o Congresso é soberano para tomar outro caminho, se assim desejar", disse o ministro. "O debate está muito amadurecido, há experiências de políticas afirmativas sendo testadas em todo o país. O Congresso, com a maturidade que tem, vai saber tomar essa decisão." (Agência Brasil)

Alunos com baixo desempenho de SP terão recuperação em dobro

Portal Terra Educação, 11/03/2009


Secretaria de Estado da Educação vai aumentar o tempo de recuperação nas escolas que apresentarem os piores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) em 2009. Nessas escolas terão o tempo de recuperação dobrado. A idéia é que os estudantes ganhem mais tempo de apoio especializado e focado em suas necessidades. As aulas serão com professores capacitados para recuperação, no contra turno, e devem se estender ao longo ano letivo, de acordo com cada caso. Estes alunos, assim como das demais escolas, receberão materiais diferenciados desenvolvidos pela Secretaria, divididos em baixa, média e alta dificuldade. O objetivo é proporcionar atendimento específico dos temas que os estudantes apresentam menor aproveitamento. Os cadernos abordam a proposta curricular do Estado de forma diferenciada, com textos e exercícios sobre os assuntos de menor compreensão dos estudantes. "A recuperação trará os conteúdos da proposta pedagógica do Estado abordados de uma forma diferenciada. A divisão dos materiais em níveis de dificuldade permitirá uma atenção mais individualizada", afirma Valéria Souza, coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação. Todos os livros e cadernos de exercícios da nova recuperação foram elaborados pela equipe da Secretaria e já respeitam as novas normas da ortografia brasileira.

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